Devido à pobreza da família e à necessidade de cuidar do seu pai quase cego, o jovem de doze anos, A-Niu (interpretado por Chan Kwok-Kwan), vendia paus fluorescentes na rua para ganhar dinheiro, mas foi arrastado para um beco por uns valentões que o espancaram. Afinal, o pai de A-Niu (interpretado por Lam Ka-Wah) tinha ficado cego anos antes ao salvar o seu amigo, o Tio Hing, de uns malfeitores. Após perder a visão, para não ser um fardo para os seus companheiros, fingiu a própria morte e desapareceu. O Tio Hing, atormentado durante anos por não ter podido retribuir o gesto de A-Niu, reencontra-o agora por acaso e, sendo mestre de um ginásio de artes marciais, promete treinar bem A-Niu e torná-lo num homem bem-sucedido. A-Niu acaba por se tornar formalmente seu discípulo, passando a ver o Tio Hing como um segundo pai. Foi então que A-Niu compreendeu uma lição: as artes marciais não ganham vida se não forem postas em prática. Aliado ao seu carácter justiceiro, sempre que via alguém a ser maltratado, intervinha, usando os malfeitores como alvos vivos para treinar. Além de causar grande satisfação, a sua perícia com os punhos e os pés tornava-se cada vez mais rápida, mais forte e mais precisa. Com o Tio Hing a envelhecer, a reputação do ginásio de artes marciais declinou e os rendimentos já não eram suficientes para a sua manutenção. A-Niu viu-se forçado a participar secretamente em lutas ilegais, mas mesmo somando todas as bolsas de participação e prémios dos combates, não conseguia sustentar o ginásio. Por isso, A-Niu e Siu-Jyu (interpretado por Ngo Ka-Nin) decidiram...