Em meados da dinastia Ming, numa era conturbada, o mundo das artes marciais fervilhava de agitação, transformando-se num piscar de olhos. Entre todas as facções que aterrorizavam as várias forças deste universo, destacava-se o Pavilhão Senluo. Os discípulos do Senluo eram famosos no mundo marcial pela sua mestria no uso de diversas armas, e o seu líder era ainda mais enigmático, impiedoso e cruel. Para vingar a morte do seu pai, ocorrida sete anos antes, Xiao Li não hesitou em aliar-se aos eunucos da corte, matando impiedosamente vários membros do mundo marcial para interrogá-los sobre o paradeiro do seu antigo inimigo. Foi também há sete anos que Bai Fanyu, após uma batalha num precipício, caiu no fundo do desfiladeiro e foi salvo por um homem bondoso (o Tio Ye), conseguindo assim sobreviver. No entanto, devido aos graves ferimentos na cabeça, perdeu completamente a memória e desenvolveu uma aversão ao sangue. Por isso, o Tio Ye deu-lhe o nome "Ah Wang". Na pacata e escondida aldeia de Qitian, os costumes eram simples e reinava uma atmosfera de tranquilidade. Todas as famílias estavam ocupadas a preparar as lanternas de Qitian para o festival anual das lanternas. O líder da aldeia, Tio Ye, contratou um jovem pintor para retratar Ah Wang (Bai Fanyu) e ajudá-lo a encontrar a sua família. No entanto, quando os discípulos do Pavilhão Senluo viram o retrato de Ah Wang, desencadeou-se uma catástrofe. No dia do festival das lanternas, os discípulos do Senluo chegaram silenciosamente e massacraram todos os habitantes da aldeia, incluindo mulheres e crianças. Ao ver os aldeões caídos em poças de sangue, Ah Wang desmoronou-se, gritando de angústia. Simultaneamente, o choque provocado pelo sangue por toda a parte fez com que recuperasse toda a sua memória. Logo a seguir...