A era da República da China foi o auge dos mestres de artes marciais, mas também a sua época mais trágica. Com a abdicação do Imperador Xuantong, o país mergulhou na instabilidade. A comunidade marcial de Tianjin aproveitou para ascender. Mo Shoucheng, mestre do boxe Xingyi da escola Mo, era um homem de carácter íntegro, profundamente preocupado com o destino da nação. Descontente com a prática de outros mestres que ensinavam técnicas superficiais às forças militares em troca de favores, decidiu quebrar as tradições e transmitir o conhecimento verdadeiro, criando assim tensões com os seus pares. Seu discípulo mais próximo, Ji Rufeng, que ocultava suas origens, foi manipulado pelos militares e aliou-se a facções marciais para arquitetar um plano mortal. No Torneio de Artes Marciais de Tianjin, após uma luta árdua contra seis mestres, Mo Shoucheng saiu vitorioso. Porém, Ji Rufeng surgiu traiçoeiramente vestindo um uniforme militar. Relutante em lutar seriamente contra seu antigo aluno, Mo Shoucheng foi emboscado e morto. Antes do combate, pressentindo o desfecho sombrio, Mo Shoucheng enviara os três filhos para Xangai. O primogénito, Mo Yunlie, para sustentar os irmãos mais novos, viu-se forçado a aceitar trabalhos brutais e lutas clandestinas. Os três irmãos enfrentaram inúmeras dificuldades para sobreviver. Uma década depois, Ji Rufeng, ainda obcecado em desvendar os segredos do estilo Mo, persistia na busca pelos irmãos. Quando finalmente se reencontraram, o palco outrora repleto de esplendor transformou-se num campo de batalha mortal, onde dois destinos se decidiriam para sempre.