Aos 47 anos, Diao Dashun lidera um grupo de homens robustos em Xi'An, dedicando-se à montagem de palcos para espetáculos. A sua equipa trabalha tanto para companhias locais de Ópera de Qinqiang como para variadas atuações de música e dança, além de cerimónias de casamentos e funerais, o que os coloca em contacto com pessoas de todas as profissões e origens. Independentemente de como os outros veem o seu trabalho, Dashun e a sua equipa consideram-no sempre ligado à arte, empenhando-se com dedicação, responsabilidade e resiliência. Esforço esse que culmina num sucesso notável quando acompanham a trupe de Qinqiang para um festival em Pequim. Na meia-idade, a sua vida agitada — repleta de montagens de palcos, instalação de luzes, iluminação e empacotamento — entrelaça-se com personagens variadas: a sua filha mais velha, Ju, teimosa e voluntariosa, do primeiro casamento; a sua segunda filha, Mei, meiga e sem laços de sangue; o seu irmão mais velho, Diao Dajun, que passou metade da vida longe de casa; e Cai Sufen, uma mulher que surge inesperadamente na sua vida. Sabores amargos e doces, vidas intensas e movimentadas. Com o casamento das suas filhas e a rotatividade dos membros da equipa de montagem, chegam novamente notícias da demolição do bairro urbano onde vivem. A vida continua, e a única constante é a responsabilidade e integridade de Dashun e dos seus companheiros, tanto no trabalho como na vida.