Zatoichi, o espadachim cego, partiu em viagem para venerar o primeiro nascer do sol no Monte Fuji. No caminho, foi atacado por cinco yakuzas, a quem feriu gravemente com movimentos rápidos como um relâmpago. Após recuperarem dos ferimentos, o grupo de cinco partiu em perseguição a Ichi. Entretanto, ele decidiu fazer uma viagem de barco até Enoshima, mas a bordo descobriu um jogo de cartas fraudulento. Contra-atacando com o seu próprio estratagema, Ichi conseguiu arrecadar uma grande quantia de dinheiro. Foi assim que conheceu Jūmonji Tadasu, um rōnin aficionado por xadrez japonês (shōgi) e sem escrúpulos. Ao chegar a Enoshima, Ichi foi confrontado por Eijimaya, o chefe dos trapaceiros do barco, que o cercou com espadas desembainhadas. No entanto, com a sua habilidade exímia, Ichi dispersou Eijimaya e os seus homens. Durante o confronto, Miki, a filha da artista ambulante Tane que passava por ali, ficou ferida. O ferimento agravou-se, evoluindo para tétano. Sentindo-se responsável, Ichi usou a técnica de jogo que aprendera com Jūmonji para angariar fundos para comprar um remédio herbal de origem nanban (estrangeira), eficaz contra o tétano. Graças ao medicamento que Ichi conseguiu, Miki recuperou totalmente. Mais tarde, em Hakone, onde levara Miki para uma cura termal, Ichi conheceu o jovem samurai doente Tomonosuke, sua irmã Kume e o seu companheiro Rokuhei, após lhes ter feito uma massagem. Tomonosuke e os outros eram andarilhos à procura do assassino do seu pai. Contudo, numa noite, Rokuhei, o único homem que conhecia o rosto do inimigo, foi morto com um fio de pesca. Na manhã seguinte, Ichi encontrou a boia de pesca, usada por Jūmonji, a flutuar no lago Benten, onde Rokuhei fora assassinado. A suspeita de Ichi sobre Jūmonji aumentou. Talvez percebendo isso, Jūmonji também começou a emanar uma aura assassina em relação a Ichi. Além disso, através do testemunho de Tomonosuke, soube-se que o inimigo era um entusiasta de shōgi e tinha o hábito peculiar de estalar os dedos no auge da sua concentração. Não havia mais dúvidas: esse era o mesmo hábito que Jūmonji exibia quando jogava xadrez com Ichi. No dia seguinte, Ichi e Jūmonji partiram da estalagem com Miki, já curada, e Tane. Pelas sinuosas montanhas de Hakone, os dois caminhavam, jogando xadrez mentalmente, à espera do momento certo para o confronto. Num instante, as suas lâminas cruzaram-se. Mas quem caiu foi Jūmonji. Após derrotar o grupo de cinco, que os tinha perseguido, com a sua técnica de desembainhar rápida, Ichi afastou-se sozinho pelo caminho da montanha, ignorando os apelos de Miki, que o chamava com afeição.