Durante o período das Cinco Dinastias e dos Dez Reinos, a China estava mergulhada num banho de sangue e violência. O povo, lutando pela sobrevivência à beira da morte, clamava aos céus com tristeza: "Quando terminará esta grande desordem?! Quando conhecerá o país uma governação estável?" Aos 21 anos, Zhao Kuangyin despediu-se dos pais e da esposa, deixou a sua casa e embarcou numa jornada árdua, escoltando Jingniang por mil léguas, suportando inúmeras dificuldades. Das convulsões da época emergiram heróis, e Zhao Kuangyin juntou-se a Guo Wei. Graças ao seu desempenho excecional na Batalha de Gaoping, ascendeu a alto comandante da guarda imperial. Progressivamente, formou a sua própria facção no seio das tropas imperiais, criando a "Irmandade dos Dez Camaradas". Após a morte de Chai Rong por doença, Zhao Kuangyin desencadeou o Golpe de Chenqiao, sendo forçado a aceitar o manto amarelo e a proclamar-se imperador. Após a sua ascensão ao trono, primeiro esmagou os remanescentes da Dinastia Zhou Posterior e, seguindo a estratégia de "primeiro o sul, depois o norte", aniquilou os regimes separatistas e reforçou a defesa do norte. Subsequentemente, destituiu os comandantes militares do seu poder sem derramar uma gota de sangue, no episódio conhecido como "destituir o poder militar com uma taça de vinho". Manteve a política de estado de "valorizar a cultura e suprimir o militarismo", lançando as bases para o esplendoroso apogeu da Dinastia Song. A 12 de outubro de 976 d.C., Zhao Kuangyin faleceu subitamente, deixando para trás o mistério eterno do "sussurro à luz da vela e o som do machado". Apenas um dia depois, o seu irmão mais novo, Zhao Kuangyi, sucedeu-lhe no trono, sendo conhecido na história como o Imperador Taizong de Song.