No início da década de 1950, com a libertação pacífica de Xinjiang, os decisores da recém-fundada China ordenaram que os 200 mil soldados estacionados na região iniciassem a abertura de terras para cultivo e se estabelecessem em Xinjiang, determinados a alterar o padrão histórico de colonização agrícola que tradicionalmente durava apenas uma geração, com o objetivo estratégico de assegurar uma estabilidade duradoura. Naquela época, a grande maioria desses soldados ainda não tinha constituído família, e sem resolver esta questão, a tragédia histórica de "uma geração de colonização" repetir-se-ia. Por conseguinte, os decisores resolveram recrutar mulheres soldado para solucionar o problema. Sob o apelo do Partido Central para o desenvolvimento de Xinjiang, uma onda entusiástica de alistamento varreu os três rios e quatro cursos de água de Hunan, fazendo com que as passionais jovens de Hunan acorressem em massa à antiga capital Changsha para se inscrever no exército.