No Festival das Lanternas do Shangyuan, enquanto o povo rezava pela imperatriz Wu Zetian, surgiu inexplicavelmente uma besta envolta em chamas, descrita por testemunhas como uma "qilin incandescente". Dizia-se que consumir a carne e o sangue deste ser poderia curar todas as doenças. Imediatamente, Wu Zetian ordenou a Xue Xin, magistrado do Tribunal de Justiça, que investigasse o caso em sete dias. O jovem Di Renjie chegara a Chang'an para assumir o cargo de vice-magistrado do tribunal, mas soube que, devido ao estranho incidente, só poderia tomar posse após a resolução do mistério. Apesar de inicialmente pretender aguardar tranquilamente, Di Renjie foi irresistivelmente atraído pelo caso e, por uma série de acasos, envolveu-se na investigação. Após averiguações, descobriu que o suposto "qilin incandescente" era, na verdade, o neto do velho príncipe Li Huai, que padecia de uma rara doença que cobria seu corpo com escamas duras, assemelhando-se a uma criatura escamosa. Contudo, a verdade era mais complexa: Di Renjie, por agir por conta própria, desagradou a Xue Xin, que o impediu de assumir o cargo e o expulsou de volta a Bingzhou. Antes de deixar Chang'an, Di Renjie conectou todas as pistas e descobriu que o verdadeiro mentor era o próprio magistrado Xue Xin. No momento em que Xue Xin estava prestes a usar o jovem príncipe num atentado contra Wu Zetian, Di Renjie interveio a tempo, frustrando a conspiração.