No início da década de 1950, oito mil jovens mulheres de Qilu, longe dos pais, amigos e familiares, reuniram-se ao pé do monte Kunlun. Este é o lugar mais distante do oceano, uma terra selvagem impregnada de anos de pureza, acompanhadas pelos ventos gélidos do norte e sul das montanhas Tianshan e por duzentos mil homens que defendiam a fronteira. Como uma brisa suave trazendo chuva e a agitação da primavera, estas flores de raparigas infundiram um mundo masculino com infinita ternura. Esta é uma história única, uma época de profunda comoção, onde as jovens, no auge da sua juventude, não só enfrentaram os desafios da natureza, como também tiveram de fazer escolhas entre amizade e dever, amor e lealdade. O heroísmo esmorece perante os sentimentos amorosos; nesta terra árida, desenrolaram-se dramas de afeições profundas, tristezas e alegrias, separações e reencontros. Choraram, riram, e os anos impiedosos fizeram-nas envelhecer prematuramente. Mas, de qualquer forma, elas haviam-se apaixonado por esta terra, pois por ela tinham dado as suas vidas e o seu amor.