A 18 de maio de 1948, a residência temporária do Líder Zero, uma das principais figuras do Comité Central do Partido Comunista Chinês, em Chengnanzhuang, na província de Hebei, foi bombardeada por aviões inimigos, resultado de informações transmitidas pelo agente do Kuomintang, Ji Rihui, ao diretor do Bureau de Segurança, Mao Renfeng. Pouco depois, Peng Laifeng, colega de Ji Rihui, descobriu a localização do Líder Zero e do Comité Central em Xibaipo. O comunista Tong Hanqing, infiltrado na equipa de Mao Renfeng, pediu a Tong Changying que fosse a Xibaipo para assassinar o Líder Zero. Mao Renfeng desconfiava de Tong Hanqing e exigiu que este concordasse em deixar a sua filha, Tong Changying, trabalhar no Bureau de Segurança. Tong Hanqing conseguiu frustrar o plano de Peng Laifeng, que acabou por fugir. Mao Renfeng mentiu a Tong Changying, afirmando que o seu pai tinha sido morto pelos comunistas, e enviou o seu guarda-costas pessoal, Sun Li, para a acompanhar e reunir-se com a sua família, enquanto secretamente ordenava a Ji Rihui que mandasse matar a sua mãe e o seu irmão. Ao ver o seu pai brutalmente assassinado, Tong Changying jurou vingar a sua família e reconheceu Mao Renfeng como seu pai adotivo. Pouco após a fundação da República Popular da China, durante a primeira visita do Líder Zero à União Soviética, o Partido Comunista e o Kuomintang travaram uma série de confrontos entre assassinatos e contra-assassinatos, que só terminaram a 4 de março de 1950, quando o comboio especial do Líder Zero chegou em segurança a Pequim.