Quando Xi'an foi pacificamente libertada, Qin Zhen foi salva pelo seu primeiro amor, Guo Liang, que já era comandante de um regimento do Exército de Libertação. Nessa altura, Guo Liang já estava apaixonado por Jing Lan, enquanto Qin Zhen enfrentava experiências difíceis. Durante a Guerra da Coreia, ao saber que Guo Liang tinha sido dado como morto e que Jing Lan falecera devido a complicações no parto, Qin Zhen adotou o filho deles, chamando-lhe Qin Chuan, e cuidou dele como se fosse seu. No entanto, Guo Liang não tinha morrido; ao ouvir que Qin Zhen criara o seu filho, escreveu-lhe uma carta a pedi-la em casamento. Qin Zhen, com o coração apertado e receando prejudicar o futuro de Guo Liang, optou por casar com o honesto ferreiro San Mengzi, com quem teve uma filha, Ji Hong. Antes da libertação, Qin Zhen fora enganada e forçada a trabalhar num bordel, tendo sido prostituta. Durante a Revolução Cultural, alguém expôs este passado doloroso de Qin Zhen. A sua filha, Ji Hong, não compreendeu a mãe e cortou relações com ela, mas Qin Chuan e San Mengzi permaneceram sempre ao seu lado, inabaláveis. Perante a crítica e o ódio, Qin Zhen escolheu sempre a tolerância e o amor, o que lhe granjeou dignidade e, por fim, reconquistou o coração da filha. Ao longo da vida turbulenta de Qin Zhen, a figura imponente de Guo Liang nunca se afastou, mantendo-se sempre a protegê-la e a cuidar dela em silêncio. Após mais de meio século de provações, Qin Zhen conservou sempre no seu íntimo um feixe de luz solar e uma centelha de calor.