No final da dinastia Qing e início da República, o jovem Huang Tianhu, natural da região produtora de chá de Hubei, viu-se forçado a trabalhar como carregador no cais de Hankou, tendo também sido aprendiz em armazéns e companhias estrangeiras. Com humildade e sede de aprender, enfrentou dificuldades entrelaçadas com laços familiares, amizades e amores, enquanto várias facções no cais competiam por interesses. Superando adversidades, ele ousou abrir caminho no comércio do chá, demonstrando integridade, sentido de justiça e bondade. Durante a Revolução de Xinhai, a Expedição do Norte, a Reunião de 7 de Agosto e a Guerra de Resistência contra o Japão, Huang Tianhu mostrou sempre um espírito que colocava os interesses nacionais acima de tudo, acabando por se tornar um grande empresário com firmeza patriótica. Paralelamente, através dos amores e ódios de várias famílias chinesas e estrangeiras na Rua Hanzheng e na concessão de Hankou, desenrolam-se disputas emocionantes em torno dos cais locais, chineses e estrangeiros, contra o pano de fundo dos movimentos revolucionários turbulentos no início do século XX nas regiões de Hubei e Hunan e da ascensão da indústria e comércio nacionais. Esta narrativa épica recria o destino e o esplendor da "Chicago do Oriente" no fluxo da história.