Em 1955, perante um cenário internacional em rápida transformação e a urgência da construção da nova China, desencadeou-se entre os intelectuais chineses no estrangeiro uma vaga de regresso à pátria. O professor de Física Zhong Peilin, que estudara nos Estados Unidos, e outros talentos como Wang Huaimin, He Yinwei (casados, formados na União Soviética) e Huang Kaihua, superando inúmeros obstáculos, embarcaram num caminho de retorno para servir o país. Em 1958, foi fundado na China o primeiro instituto de investigação de armas nucleares, designado Instituto A, onde Wang Huaimin, juntamente com o herói de guerra Tao Zhigang, a enfermeira Yang Jiarong, e outros cientistas como Peng Xiongfei, Huang Kaihua e Zhong Xin, se juntaram para iniciar o desenvolvimento da bomba atómica. Durante o processo de investigação, enfrentaram inúmeras crises, incluindo condições de trabalho árduas e desastres naturais. Finalmente, a 16 de outubro de 1964, a China detonou com sucesso a sua primeira bomba atómica. Todos celebraram com euforia e, com renovada determinação, lançaram-se na investigação da bomba de hidrogénio e na combinação das duas armas nucleares. Pouco depois, ambas as empreitadas alcançaram sucesso consecutivo. Wang Huaimin e Yang Jiarong, assim como Tao Zhigang e Zhong Xin, celebraram os seus casamentos no mesmo dia. Em 1978, quando a primavera da ciência finalmente chegou, Wang Huaimin, devido ao esgotamento acumulado, estava à beira da morte. No hospital, com as suas últimas forças, escreveu os nomes de todos eles na página inicial de um relatório sobre energia nuclear civil.