Na primeira metade do século XVIII, a dinastia Qing celebrou o reinado do seu último imperador longevo. No auge da juventude, Hongli (interpretado por Wallace Huo) ascendeu oficialmente ao trono, adotando a era de Qianlong. Paralelamente, a consorte Ruyi (interpretada por Zhou Xun), que crescera com Hongli numa relação de cumplicidade e afeto, entrou no palácio sendo nomeada Consorte Xian. Subitamente imersos no epicentro das lutas políticas, os dois, outrora almas gémeas, começaram a sentir um crescente distanciamento. A Imperatriz Viúva (interpretada por Wu Junmei), nutrindo um profundo ressentimento contra o clã Ulanara, família de Ruyi, via naturalmente a Consorte Xian como uma espinha na garganta. No palco político, a influência do harém e a arrogância dos veteranos cortesãos fragmentavam o poder imperial por todos os lados. Neste palácio de correntes subterrâneas, o imperador e a Consorte Xian apoiaram-se mutuamente, avançando e recuando em conjunto, até eliminarem gradualmente todos os obstáculos. Ruyi ascendeu a imperatriz, e embora tudo parecesse perfeito, no árduo caminho de espinhos, o imperador, agora maduro e experiente, já se distanciava emocionalmente do amor da sua juventude. Tudo tem um início, mas poucos são os que conseguem chegar ao fim...