A rapariga ouriço, solitária e introvertida, Su Ye, conheceu o perfeito deus estudantil Zheng Shu na escola, onde começaram como adversários. Desde então, até ao ensino secundário, o único amigo que Su Ye teve foi Zheng Shu. Zheng Shu era sorridente, educado e maduro com todos, exceto com Su Ye, perante quem revelava um lado extremamente infantil e caprichoso. Desde pequenos, a relação entre Su Ye e Zheng Shu era tão próxima como os seus nomes sugerem - a árvore e a folha -, parecendo que um não podia viver sem o outro. Esta relação nunca definida tornou-se complexa quando chegou o momento de a classificar. A certa altura, Su Ye começou a sentir algo diferente por este amigo de infância com quem crescera. As palavras e gestos outrora familiares entre eles faziam agora o seu coração acelerar. Apesar de serem apenas amigos que cresceram juntos, ela invejava os cabelos que beijavam a palma da sua mão devido aos seus gestos precisos, e ciúmes da luz do sol que se refugiava no seu rosto por causa do seu olhar melancólico. No entanto, no íntimo, Su Ye acreditava que Zheng Shu a via apenas como uma amiga. Gostar de alguém muitas vezes leva a uma autoestima diminuída, ocultando factos óbvios. Era evidente que Zheng Shu gostava de Su Ye há muito tempo, e a sua atitude única e infantil na sua presença era a melhor prova. Felizmente, este foi um sentimento que não se perdeu, e tanto o percurso como o desfecho desta história foram doces.